Na sociedade teocentrista medieval, a música também era um caminho para Deus, e nada era mais divino que as vozes entoando um cântico religioso. Basicamente foi assim que a música se desenvolveu: dentro das igrejas e dos mosteiros. Ele era vocal, com melodias simples, cantadas a uma só voz (canto monódico) ou em conjunto (uníssono), em elevação a Deus. Este tipo de cântico era denominado de cantochão. Havia poucos instrumentos que acompanhavam a música medieval. Muitos deles foram abolidos, pois incitavam o corpo e a alma a dançar e não a orar.
Havia predomínio da música sacra e erudita. contudo, existia a não-religiosa, chamada de profana. Ela era executada nos feudos, nas praças e nos burgos, sem a sutorização da Igreja. Meio escondida, meio marginal, ela contava fatos de personagens locais, histórias das Cruzadas e de amores, com um sentimentalismo exacerbado. Os artistas da música profana denominava-se trovadores. Os mais conhecidos são Walther von der Vogelweide, Ricardo Coração de Leão, Adam de la Halle, Jacopone da Todi, Blondel de Nesle. Eles nos fazem lembrar a literatura de cordel e os desafios feitos no Brasil.
Os índios também têm uma música nonofônica, no entanto bem mais ritmada. Contudo, é mais pra frente, final do século XIX e início do XX, que amúsica medieval contriuiu para o surgimento da primeira forma de cançao brasileira, a modinha.
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