Hoje vamos ver a Arte Indígena, esses nossos irmãos, donos da terra, que ainda são tão maltratados e desvalorizados.
A arte indígena anterior a Cabral
Segundo a Funai, quando os portugueses chegaram ao Brasil, havia aqui de 1 a 10 milhões de indígenas. Hoje restam cerca de 345 mil, distribuídos por reservas em todo o país. Além da redução numérica, impresiona e assusta a destruição de culturas que criaram, ao longo dos séculos, objetos de tão grande beleza.
Uma arte integrada à cultura
Quando dizemos que um objeto indígena tem qualidades artísticas, o fazemos do nosso ponto de vista, e não do ponto de vista do indígena. Para ele, os mais simples objetos usados no dia-a-dia - redes, potes, cestos, etc, - devem ser feitos com muito capricho e perfeição. Desse modo, os objetos são belos porque são bem feitos, e não por serem obras artísticas.
Nas sociedades indígenas a preocupação com a beleza aparece também nos acessórios - colares, tangas, cocares -, nas máscaras e objetos rituais e nas pinturas corporais.
Outro aspecto importante da arte indígena é que ele representa mais as tradições da comunidade que as preferências do artista. Assim, o estilo da pintura corporal, do trançado e da cerâmica varia muito de um grupo para outro, como se fosse a "marca" de cada comunidade.
Proença, Graça - Descobrindo a História da Arte
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