sábado, 28 de maio de 2011

EDUCAÇÃO

A educação é processo delicado que requer investimento constante.
É na convivência diária, nos pequenos exemplos do cotidiano que a criança se educa, para o bem ou para o mal. Porque, em verdade, quer queiramos ou não, todos somos educadores.
 Educamos pela palavra, pelo exemplo, pela ação. Lamentamos, hoje, o estado da nossa infância e da nossa juventude, muita vez bem distante dos ideais de nobreza e elevação, mais interessada em atender aos seus próprios interesses, imediatistas e egoístas.
Mas os culpados por esta situação somos nós mesmos, os que nos encontramos a caminho com elas.
 Em vez de estabelecermos limites, disciplina, ordem, tememos o julgamento dos nossos pares, amigos e parentes e deixamos que tudo corra à matroca.
Ora, criança sem limites será o adolescente sem limites e o homem inconsequente do amanhã, que pensará que tudo o que existe no mundo lhe é devido.
 Que as pessoas existem para servi-lo e a vida para ser usufruída de forma alucinada.
 Por isso mesmo, em todo processo educativo a mensagem do Cristo deve se fazer presente. Graças a ela, aprendemos que todos somos filhos do mesmo Pai, herdeiros, portanto, da mesma fortuna que é o mundo e a vida, com direitos à saúde, ao ensino, ao respeito.
 É Jesus que nos convida ao amor, à doação, à fraternidade, graças aos quais alcançaremos verdadeiramente melhores condições de vida na Terra.
 * * *
 Os ideais são como as estrelas. Parece-nos que jamais os alcançaremos, mas, à semelhança dos marinheiros em alto-mar, traçamos os nossos caminhos, seguindo-os.
 Seja um dos nossos ideais o esmero na educação, própria e dos que nos rodeiam, sempre atentos às nossas atitudes.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Parábola da educação, de William Cunningham, do livro Um presente especial, de Roger Patrón Luján, ed. Aquariana.

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